segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Cerveja

Voltando do Rio, paramos no Roselanches. Nas cadeirinhas altas sentamos eu, Breno no meio e Hellen ao lado dele. Pedimos um Toddynho e um pão de queijo para ele. Que ficou lá sentadinho, comendo. De repente ele levanta o olho e vê um cartaz com uma foto de um prato de batata frita, que ele adora, ao lado de uma garrafa de cerveja. Tava lá o preço também. Ele então vira para mim:
- Papai? Eu quero uma batata frita.
A gente com pressa, ele lá bonitinho comendo um pão de queijo. Nada de fritura agora! Eu, apertado com a situação, improviso:
- Sabe o que é, Breno? É que a batata aqui só vem com cerveja...
Breno:
-Ah....
Ele então dá uma mordida no pão de queijo e um gole no Toddynho. Depois vira para mim de novo:
- Papai, você quer uma cerveja?
A Hellen se segura para não rir. Eu improviso mais uma vez:
-Sabe o que é, Breninho? Eu tô dirigindo. E quem dirige não pode tomar cerveja.
Ele então faz uma cara resignada, dá mais um gole no Toddynho e uma mordida no pão de queijo. Vira então para a Hellen:
-Mamãe, você quer uma cerveja?
Nós dois quase soltamos uma gargalhada, mas a Hellen se segura e responde, séria:
-Ah, Breno, a mamãe não gosta de cerveja...
O Breno então dá mais um gole e uma mordida. Pensa um pouco. E vira de novo para a Hellen:
-Mamãe, posso te contar um segredo?
A Hellen chega perto dele e ele cochicha. Vale dizer que o cochicho dele é muuuito alto, como o da minha mãe. E todo mundo que estava em volta, acompanhando a cena, pôde ouvir. Inclusive eu. Ele então "cochicha":
-Eu também não gosto de cerveja... eu gosto é de batata frita!

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